...momento de aprender!!!!!





Carboidratos



Os principais alimentos com carboidratos são os pães, as famosas massas, o arroz, e claro, os cereais. Tais alimentados são considerados pelos nutricionistas como o pilar da alimentação por fornecerem a energia que o nosso corpo precisa para trabalhar. Desta forma, ingerir tais alimentos é de suma importância para que o seu organismo trabalhe bem.
O único cuidado deve ser com a quantidade, já que o excesso se transforma em gordura e consequentemente, no aumento do peso.
Se você estiver procurando por uma alimentação equilibrada, procure sempre manter em torno de 50% do seu prato com carboidrato, lembrando que esta media é utilizada mesmo em que está em dieta. Dietas malucas que cortam todo o carboidrato da alimentação só devem ser realizadas sob o acompanhamento de um profissional, pois podem colocar o seu organismo em risco.
Existem vários tipos de carboidratos, alguns ajudam a ganhar massa muscular, enquanto outros podem te ajudar a ter a sensação de saciedade, e ser um ótimo aliado no emagrecimento.


Os alimentos como doce, pão francês, macarrão, pipoca, refrigerantes, mel, açúcar refinado, geleias de frutas, arroz, uvas passas e cereais contem os carboidratos simples. Eles são rapidamente absorvidos pelo nosso organismo e vão diretamente para corrente sanguínea após serem ingeridos.
Já o leite, as lentilhas, o grão de bico, a maçã, a pera, o iogurte e a banana contêm os carboidratos complexos. Este tipo de carboidrato consegue fazer com que você se sinta saciado por um tempo maior. Isso acontece porque os carboidratos complexos demoram mais tempo para chegar até o sangue.
Além disso, esse tipo de carboidrato é também muito indicado para quem tem diabete e para quem quer perder peso. Comer uma banana, por exemplo, pode tirar a sua fome e evitar que você coma várias massas.
Conhecer como funciona os carboidratos é não só importante para nossa saúde, como também para a estética.Os carboidratos são as principais fontes de energia para nosso cérebro.
O que quer dizer que a não ingestão de carboidratos por um longo período pode comprometer todo o nosso organismo de forma geral, incluindo o sistema nervoso.

 
O carboidrato pode ser encontrado até mesmo nas frutas, além de batatas e massas. O ideal é que faça refeições balanceadas, com os vários tipos de carboidratos para fornecer tudo o que seu corpo precisa.
Quando se faz dietas sem o acompanhamento médico e que não permitem a ingestão de carboidratos, corre-se um grande risco de ter mais fome, tonturas, perca de memória e muito mal estar. Por isso, os nutricionistas estão sempre ressaltando a importância de seguir apenas dietas balanceadas e sempre visitar um profissional antes de tomar qualquer decisão.
Agora que você já conhece os principais alimentos com carboidratos e os tipos mais comuns de carboidratos, é a hora de colocar tudo isso em prática e manter a sua saúde. O seu corpo e o seu cérebro precisam de pelo menos a metade da sua refeição rica em carboidratos.
Coma sempre carboidratos pela manhã e a noite, prefira os carboidratos complexos, aqueles que demoram mais para chegar na corrente sanguínea. Os carboidratos são de suma importância para nossa a alimentação e a sua ingestão diária faz muito bem para o organismo.

Preparamos um cardápio bem especial com dicas e opções para que você chegue ao verão com tudo em cima!
 

Café da manhã
 

Opção 1 - 200 ml de iogurte desnatado batido com 6 morangos, 1 col. (sopa) de farinha de linhaça e 1/2 maçã;
Opção 2 - 200 ml de Ades + 1 banana com + 1 fatia de abacaxi.
Opção 3 - ½ papaia + 1 fatia de melão e 1 fatia grossa de queijo branco fresco salpicado com orégano.


Lanche da manhã

Opção 1 - 1 xíc. de chá verde, sem açúcar + 3 biscoitos integrais;
Opção 2 - 200 ml de água de coco + 1 fatia de abacaxi;
Opção 3 - 1 pote de iogurte natural + 1 fatia de abacaxi


Almoço

Opção 1 - 1 prato (sobremesa) de salada de agrião + 1 col. (sopa) de cenoura ralada + 1 col. (sopa) de beterraba ralada + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 filé médio de frango grelhado;
Opção 2 - 1 prato (sobremesa) de salada de alface com 4 tomates cereja + 1 filé de peixe grelhado + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 col. (sopa) de grão de bico;
Opção 3 - 1 prato (sobremesa) de salada de rúcula com 8 rodelas finas de pepino japonês + ½ cenoura ralada + 1 col. (sopa) de milho verde + 1 filé de carne vermelha magra grelhada + 3 col. (sopa) de arroz integral

Lanche da tarde

Opção 1 - 5 biscoitos integrais (sem gordura) com cream cheese light;
Opção 2 - 1 fatia de pão integral com 1 fatia de queijo branco;
Opção 3 - 1 taça de salada de frutas banhada com suco de laranja e salpicada com linhaça.

Jantar

Opção 1 - Salada de folhas verdes com 3 kani kama + 4 tomates cereja + 1 col. (sopa) de milho verde;
Opção 2 - 2 fatias de pão 7 grãos + 2 fatias de peito de peru e rúcula;
Opção 3 - 1 prato (de sobremesa) de macarrão integral ao sugo.


Muitas pessoas podem até se espantarem, mas é possível emagrecer comendo carboidratos sim! Carboidratos pouco processados ou cozidos, com eles você dribla facilmente a absorção do açúcar de alguns alimentos e consegue emagrecer cerca de 3 quilos em apenas uma semana.
Conheça os alimentos ricos em carboidratos e como eles são capazes de fornecer energia ao seu organismo. Conhecer a importância de tais alimentos te ajuda a manter uma dieta saudável e fornecer a quantidade exata de energia que o seu organismo precisa.

Boas fontes de carboidratos:
  • Legumes (todos os tipos);
  • Frutas (quantidade limitada se pretende perder gordura);
  • Aveia e farinha de aveia;
  • Arroz integral;
  • Chia;
  • Lentilhas;
  • Pães integrais;
  • Cereais integrais em geral;
  • Batatas.
Carboidratos para evitar ou limitar:
  • Biscoitos ou Bolachas industrializadas;
  • Arroz Branco;
  • Pão Branco;
  • Aveia instantânea;
  • Sucos de Frutas;
  • Donuts, Bolos ou Tortas;
  • Doces e balas;

FICA A DICA:

Para muitas pessoas o grande segredo da dieta do carboidrato é a baixa absorção do açúcar, o interessante misturar com fibras. Uma dica legal é colocar azeite em uma salada de cenoura, por exemplo, ou deixar sua pizza mais saudável acrescentando verduras, que tal acrescentar gergelim ao seu arroz.

P.S: Não sei se funciona mesmo ,mais estou pensando em testar!!!
Beijos
Até a próxima...


Parabéns aos Professores!!!!

 

Mestre
...é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria .
Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha para a a aventura da vida.

Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios,
mas o que questiona e desperta para a realidade.

Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar o saber do discípulo .

Mestre é você, meu professor amigo que me compreende,
me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença,
seu saber e sua ternura .

Eu serei sempre um discípulo na escola da vida .

Obrigada, professor !

 

Coisas que amo ...muito!!!!

 Meu Maridão!!!
 Por-do-sol!!!
 Sapatilhas...
 sandálias...
 vestidos.
 Bonecas.
 Moda em geral....
 Bichos de pélucia
 Músicas
 Nossa Senhora...
 Fotografia
 meu trabalho.
 Natureza
minha formação ...

Sempre sempre!!!!

Maquiagem!!!!

Olá gente eu não sou muito de usar maquiagem, mais estou amando essas makes que encontrei no blog http://www.sonoglamour.com .Elas são simplesmente lindas e dá até vontade de fazer.As meninas do blog estão se garantindo!!!!
Vou postar uma aqui...só pra inspirar.

Passo-a-passo Make Glamourosa!!!



Tudo bem Amores? Hoje vamos aprender a fazer uma Make Glamourosa essa make é super coringa!!!
Vocês podem usar em qualquer ocasião, simplesmente amei fazer essa Make para vocês..
Vamos aprender o Passo-a-passo???
1- Antes de passar a sombra vamos passar um fixador de sombra em toda a pálpebra e abaixo do olho. Em seguida vamos aplicar a sombra Laranja no canto externo do olho com pincel de esfumar. “Vamos esfumar bastante este côncavo” e vamos levar essa sombra Laranja até o canto interno do olho.
2-Depois que você esfumou bastante, quando ficar um efeito degradê vocês param de esfumar. Agora vamos iluminar abaixo da sobrancelha com um iluminador.
3- Com a sombra preta, vamos aplica-la na dobra do olho, esfumando bastante.
4- Com o pincel de “esponjinha” vamos aplicar novamente a sobra Laranja retocando para deixa-la mais pigmentada.
5- Com uma sobra Laranja mais viva, vamos aplicar desde o canto interno do olho até no meio da pálpebra móvel.
6- Vamos finalizar a parte de cima na dobra do olho com mais um pouco de sombra preta esfumando.
7-Na parte inferior dos olhos, aplique o lápis preto na linha d’água e esfume bem.
8-aplique o delineador preto rente aos cílios inferiores.
9- Em seguida vamos aplicar no canto externo sombra verde até a metade do olho.
10- Depois Aplicamos no canto interno o mesmo Laranja vivo que já aplicamos no canto externo acima do olho.
11- Finalize a maquiagem com várias camadas de máscara para cílios. Se você preferir cílios mais marcados você pode aplicar uns cílios postiços.
l

Simplesmente PERFEITA!!!!! 

 Beijos Amores!


Minha outra paixão_Psicopedagogia

 

Diagnóstico e Atendimento Psicopedagógico



O psicopedagogo necessita fazer inicialmente a coleta de todos os dados significativos do momento presente do seu cliente, já partindo  da queixa (eixo horizontal), bem como de sua história de vida, ou seja, investigando o como foi se desenvolvendo  desde o nascimento e interagindo   com o meio familiar, escolar e social (eixo vertical).
Partindo dessa análise, primeiro sistema de hipóteses, o psicopedagogo terá condições de investigar e verificar  as estruturas e modalidades de aprendizagem que o cliente construiu. Deverá então, escolher e fazer  à  aplicação dos instrumentos de avaliação psicopedagógica mais indicados para o caso.
Obtendo os resultados da avaliação, o psicopedagogo terá condições de elencar o segundo sistema de hipóteses, o qual permitirá a ele, fazer a proposta de intervenção ao cliente e a devolução aos interessados (família e escola), definindo o enquadramento do trabalho a ser realizado e o possível prognóstico.
Acredito que, partindo de  hipóteses bem elaboradas, o psicopedagogo terá subsídios significativos para  também fazer psicopedagogicamente um trabalho com qualidade.

A importância da Observação, 

do Registro e da Parceria


No movimento individual que se faz quanto á organização do pensamento, produção de texto, deve-se esperar o que a criança está acreditando estar certo para ela, mesmo que seja uma linha.
Temos que deixar a criança à vontade e se as dúvidas aparecem, penso que não é no momento do teste que deverão ser sanadas. Você observa, registra e depois faz suas conclusões do que a criança está dominando para a sua idade e série(ano) e o que você poderá estar realizando como intervenção, os instrumentos facilitadores para aprendizagem, a estimulação para a leitura e escrita. Com certeza, estará permitindo com que a criança encontre o seu caminho para motivar-se a escrita e leitura.
Apesar de sua flexibilidade, convém salientar que a utilização do Método Clínico está diretamente condicionada ao objetivo a que se propõe, qual seja o de avaliar o desenvolvimento da inteligência. Como a cognição é constituída por habilidades de diversas naturezas, é importante que o examinador compreenda bem os conceitos envolvidos para definir adequadamente o âmbito das perguntas a serem feitas. Por outro lado, é também extremamente importante que ele registre as respostas do sujeito da forma como ele as formulou, ficando atento para o processo de pensamento que é explicitado pela linguagem.
O contato com a família e com a escola, será muito importantes para averiguar se há progressos e o que se espera dela enquanto construtora de conhecimento. Os pais e o professor podem ser grandes aliados para o trabalho psicopedagógico.

As propostas do lúdico na fase de coleta de dados  no diagnóstico psicopedagógico clínico:


O jogo é uma forma de aproximação e observação do cliente com o terapeuta, que terá por conseguinte, a oportunidade de investigar pelo lúdico, as características subjetivas do cliente, o qual poderá revelar o como está processando a construção de sua ação sobre a realidade, demonstrando de forma espontânea, dados relevantes sobre as modalidades de aprendizagem que o mesmo possui. Com certeza dará indícios para um diagnóstico mais apurado para o trabalho psicopedagógico clínico.

 Passos para a elaboração 

do diagnóstico psicopedagógico:


a)Deve-se realizar o diagnóstico psicopedagógico clinico para averiguar e analisar a modalidade de aprendizagem do cliente, correlacionando aspectos de sua história pregressa e atual, bem como a estruturação de sua aprendizagem.
b)Deverá ter um tempo estipulado de seis a sete sessões e que contemple cada uma o tempo de quarenta e cinco minutos, visando realizar:
1- Duas sessões para a fase de coleta de dados;
2-Três a Quatro sessões para a aplicação de instrumentos de avaliação psicopedagógica;
3- Uma sessão de devolução.

Modalidade de Aprendizagem


É o modo próprio e particular que cada ser humano tem para se apropriar/construir conhecimentos e de se relacionar com eles.
Sugestão: o artigo Avaliação Psicopedagógica, elaborado pela Supervisora e Terapeuta Psicopedagógica, Maria das Graças Sobral Griz, é uma boa leitura para complemento e compreensão da modalidade de aprendizagem.
Está disponível no site www.psicpedagogia.com.br. Ano de 2002.

 Anamnese 


O termo anamnese vem do grego Anámnesis, onde o prefixo aná” quer dizer “trazer de novo” e“mnesis” quer dizer “memória”, ou seja, proceder a anamnese é “trazer de novo à memória” importantese focais informações sobre o histórico de vida do cliente. Cada área foca determinado aspecto do desenvolvimento da pessoa, dependendo de sua abordagem ou interesse científico.
A  ANAMNESE tem que ser realizada de forma acolhedora e que seja significativa para quem vai se expor e para quem vai observar e registrar os dados. Precisa-se perceber o clima e saber conduzir ou contornar certas interpéries que por ventura ocorrerem.
O que percebe-se como relevante e significativo é  de que o entrevistador, no caso o psicopedagogo,  não venha a se interessar somente pelos dados de quando... onde... porquê..., mas pelo COMO ocorreu tal situação..., comportamento ...  o COMO  nos permite direcionar o trabalho psicopedagógico para compreensão e auxilio quanto às modalidades de aprendizagem do atendido.
Percebe-se que  todo psicopedagogo deve utilizar o bom senso, a lógica e a coerência para aplicar os testes necesssários, conforme estiver o seu cliente  no processo de aprendizagem, respeitando a queixa inicial ao mesmo.Com certeza,uma boa  escuta e um bom olhar, são peças fundamentais para o psicopedagogo se eximir de formular hipóteses equivocadas ou insuficientes ao caso. 
A anamnese não tem tempo determinado para se encerrar durante o processo de diagnóstico, pois desde a primeira sessão até a sessão que antecede a devolutiva ou o parecer se realiza anamnese. Às vezes se faz de forma explícita, quando se preenche o questionário; e às vezes se faz de forma velada, quando se capta um ato falho mais significante sobre uma determinada experiência.
  
Cabe ao Psicopedagogo: 


-ter consciência de que não são os resultados dos testes que confirmarão suas hipóteses, mas seu ¨feeling¨, sua sensibilidade em interpretar tais resultados;
-seu olhar dirigido para ver e compreender o sujeito que aprende, privilegiando a história, o contexto;
-sua intuição sobre a simples e crua realidade dos resultados.
Em síntese, o psicopedagogo deve utilizar o bom senso, a lógica e a coerência para aplicar os testes necesssários, conforme estiver o seu cliente  no processo de aprendizagem, respeitando a queixa inicial ao mesmo.Com certeza,uma boa  escuta e um bom olhar, são peças fundamentais para se eximir de hipóteses equivocadas ou insuficientes ao caso. Ter consciência de que não são os resultados dos testes que confirmarão suas hipóteses, mas seu ¨feeling¨, sua sensibilidade em interpretar tais resultados. 



Aprendizagem X Transtornos + Distúrbios + Dificuldades

1- Estabeleça a diferença entre distúrbio, transtorno e dificuldade de    aprendizagem:
É preciso levar em consideração primeiramente sobre os estudos diversos realizados sobre transtornos, distúrbios e dificuldades de aprendizagem que são apresentados para consulta em livros, revistas, internet e outros. Há várias tendências e até supostamente contradições quanto ao conceito dos fatores que conduzem ao baixo rendimento ou nenhum  em relação à aprendizagem.  Acredito que todos se assemelham, pois envolvem  o cérebro e o sistema nervoso central, que  são, com certeza, peças fundamentais para o desenvolvimento cognitvo, afetivo e social do sujeito. Quando há lesões no cérebro, há a interferência e o comprometimento para o aprendizado. Quando há o mau desenvolvimento do sistema nervoso central, há o mau desempenho para o aprendizado. 
Penso que os problemas para o aprender, em suma  são considerados  transtornos = distúrbios = dificuldades.
2-Procure elencar e explicar diversos distúrbios de aprendizagem existentes, descrevendo as áreas atingidas por lesões cerebrais:
São inúmeros, mas é possível falar um pouco sobre os mais comuns:
A - O mais divulgado é a dislexia, pode ser causada por fatores que vão desde hereditariedadeaté alterações nos cromossomos 6 e 15alterações nos hemisférios cerebrais, passando pela anoxia perinatal, que pode causar a dislexia.

Portanto é distúrbio grave que precisa de avaliação e tratamento multidisciplinar ou seja, envolvendo várias áreas e precisa deixar de ser banalizado como ocorre agora, quando qualquer indivíduo que troque letras pode ser diagnosticado como disléxico, sendo que a verdadeira dislexia não faz trocar letras. O cérebro do disléxico não identifica nem codifica os sinais gráficos que caracterizam as letras, portanto seu cérebro sequer sabe o que vem a ser letra, por isso tanta dificuldade na aquisição da leitura e escrita.

B- Disgrafia: É a dificuldade ou ausência na aquisição da escrita. O indivíduo fala, lê, mas não consegue transmitir informações visuais ao sistema motor, resumindo lê, mas não escreve, além de ter graves problemas motores e de equilíbrio. Na maioria dos casos, está ligado a distúrbios neurológicos.
CDesordem de déficit de atenção: Geralmente não tem ligação com disfunções neurológicas e não deve ser confundida com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, este deve ser tratado pela psiquiatria. O DDA caracteriza-se por baixo desempenho escolar, deficiência ou ausência de memória ou ainda tendo aprendizado satisfatório, o indivíduo pode ser disperso, desatento, meio alienado ou alternando hiperatividade com alienação. O Transtorno difere-se porque o indivíduo está hiperativo 24 horas por dia. O tratamento, entre outras atividades, inclui jogos de memória, xadrez, ditados aliados a objetos, nunca só auditivos. O tratamento clínico é multidisciplinar.
D- Discalculia: É distúrbio neurológico com causas diversas, que envolve o orgânico e psiconeurológico. Pode ser causada pelos fatores já descritos e caracteriza-se pela dificuldade ou incapacidade para reconhecer e codificar sinais numéricos/geométricos e total inabilidade para quaisquer cálculos matemáticos. Neste caso, é preciso distinguir o distúrbio das falhas do ensino, pois os métodos usados pela maioria das escolas é totalmente ultrapassado e ineficaz.
E- Limitrofia: Anomalia do sistema nervoso causada por anoxia perinatal ou síndromes não identificadas. Caracteriza-se por dificuldades de concentração, falta de equilíbrio e/ou coordenação motora, problemas de articulação para fala e dificuldades na aquisição de leitura. Há também uma certa alienação, por vezes o indivíduo parece se bastar a si mesmo, não se relaciona com colegas, brinca sozinho e tem dificuldades em expressar-se.
F- Existe um distúrbio pouco citado e estudado que é a hiperlexia, contrário da dislexia: Crianças com aprendizado acelerado de leitura/escrita, podem até se auto alfabetizar e tornarem-se auto didatas, com excelente memória e capacidade para cálculos complicados. No entanto, quase sempre são hiperativas, têm dificuldades de relacionamentos, abandonam a escola tradicional muito cedo por não adaptarem-se aos métodos usados, têm mais facilidade no aprendizado cinestésico (experimentação) e apresentam impaciência, impulsividade, agressividade, incapacidade para prestar atenção a qualquer ensinamento. Ao contrário do que os pais imaginam, terem produzido um gênio, devem conscientizar-se de que este tipo de criança precisa de tratamento tanto quanto a criança disléxica.
G- Afasia é  perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central decorrentes de AVC(Acidente Vascular Central), lesões nas áreas da fala e linguagem. Só se tem afasia quando há comprometimento do hemisfério cerebral esquerdo,pois a área da linguagem encontra-se somente no lado esquerdo. Afasia motora de Brockat (não consegue falar porém escreve).Afasia de compreensão (consegue falar a palavra mas não lhe atribui um sentido, um significado).Afasia de expressão de Wernes (a palavra está no registro mas não consegue articulá-la).
H- Dadilalia é fala muito lenta. Apresenta-se em quadros funcionais do Sistema Nervoso, associados à deficiência mental ou a quadros de distúrbio funcional sem deficiência (nas dificuldades de desenvolvimento – hiperatividade).
I- Disfasia é fala atrapalhada, onde o ritmo é prejudicado. O fonema é pronunciado de forma truncada, sem compreender o sentido.
J- Dislalia é a troca de letras, mas entende-se o sentido.
L- Anusia é o distúrbio funcional entre o equilíbrio do sistema piramidal que localiza-se no lobo temporal com os núcleos da base(audição e cerebelo). Tem dificuldade em adquirir ritmo, tendo com isso dificuldade na aquisição da leitura

Descreva as áreas atingidas por lesões cerebrais que prejudicam a aprendizagem:
As áreas atingidas por lesões cerebrais que prejudicam a aprendizagem referem-se às áreas dos lobos frontais, temporais, parietais  e occipitais. Nos últimos 10 anos cresceu muito o interesse pelas funções do lobo frontal. É nesta parte do cérebro que se encontra a diferença entre os seres humanos e seus antepassados na evolução. Apesar de serem as maiores partes do cérebro humano, o lobo frontal direito e esquerdo é  também um local misterioso e desconhecido até recentemente. Agora se sabe que é no lobo frontal que se situam as habilidades humanas mais complexas, como o planejamento de ações seqüenciais, a padronização de comportamentos sociais e motores, parte do comportamento automático emocional e da memória.O pensamento abstrato também fica no lobo frontal.Os lobos frontais que amadurecem mais lentamente podem provocar alterações tanto à memória como às funções de planejamento.Quando os hemisférios direito e esquerdo do  cérebro são cotejados com a recuperação de pacientes lesados na infância, há considerações importantes a fazer. Por um lado, se sabe que um paciente com uma lesão do hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, pode compensar suas perdas lingüísticas por intermédio do hemisfério direito. A plasticidade funcional acarreta esta recuperação. Apesar desta compensação no plano lingüístico, o paciente poderá a apresentar problemas de ordem espacial. A explicação para este fato é que, ao compensar a função da linguagem, o hemisfério direito, responsável pelas relações espaciais, não apresentará mais condições de bem desempenha-las, uma vez que se ocupou de outras tarefas. Diferentemente das outras regiões do cérebro,os lobos frontais impressionam pela complexidade de sua anatomia. Ocupando mais de um terço do córtex cerebral humano, apresentam diversas unidades anatômicas que mantêm conexões distintas com todas as regiões corticais e subcorticais do sistema nervoso, bem como relações  de reciprocidade entre estas regiões. Algumas destas conexões se dão com outras estruturas do neocórtex através de aferências e eferências das áreas associativas dos lobos temporais, parietais e occipitais, sobretudo com as áreas de convergência multimodal. Há também conexões com a região pré-motora e dessa forma, com o córtex motor. Encontram-se, também conexões de grande importância com o córtex límbico do giro do ângulo e com as estruturas subcorticais límbicas e motoras. Além das conexões subcorticais com o hipotálamo, amígdala, hipocampo, tálamo e outras regiões, os lobos  frontais recebem projeções do córtex visual, auditivo, sômato-sensorial e olfatório. Destacam-se também as projeções intracorticais do lobo frontal. Assim, a  função frontal representa um papel de integração da atividade mental, bem como do controle da atenção. Está envolvida com o planejamento e com as habilidades sociais, o que é facilmente percebido nas lesões desta área, as quais se associam, muito freqüentemente, a comportamentos despidos de responsabilidade e socialmente grosseiros. Atualmente a integração frontal com outras partes do cérebro tem sido mais pesquisada sob outros ângulos. Lockwood revela que as funções cognitivas específicas e de alto nível, revelam, genericamente falando: compreensão e pensamento, são geralmente atribuídas aos lobos temporais e parietais, uma vez que o hemisfério esquerdo, especialmente certas regiões da fronteira têmporo-parietal, é tido como responsável pela linguagem. Por sua vez, as áreas correspondentes no hemisfério direito parecem principalmente relacionadas às tarefas visuais e viso-espaciais.

O professor necessita ter uma atuação frente a um aluno diferente. Quais deveriam ser suas ações?
             As ações de um professor frente a um aluno diferente poderiam ser:
Ø respeitar as dificuldades do aluno e seu ritmo de aprendizagem;
Ø evitar expor a criança aos demais colegas em situações de competição, encenações,
leitura ou escrita, quando este apresentar dificuldade para ler ou escrever;
Ø evitar comparações com os alunos que não apresentam dificuldades para aprender;
Ø evitar que os alunos  ou o próprio professor criem rótulos, conforme a dificuldade do aluno;
Ø conversar muito com o aluno e expor que toda dificuldade apresentada pode ser superada e que ele, professor, está para auxiliá-lo durante todo as aulas;
Ø valorizar o que o aluno sabe para elevar a sua auto-estima e acreditar que pode aprender;
Ø apresentar vários estímulos para que o aluno encontre o melhor caminho para o seu aprendizado;
Ø variar as técnicas usando muito criatividade(a didática) para ensinar o aluno;
Ø observar muito o aluno em sala;
Ø solicitar encaminhamento aos pais ou aos especialistas da escola (orientador,supervisor) para outros profissionais que forem necessários;
Ø estar em contato constante com os pais;
Ø amar o que faz para criar vínculo positivo com o aluno.

A família deve desempenhar um papel junto ao sujeito que apresenta distúrbio ou dificuldade de aprendizagem. Qual deverá ser ele?
Uma atitude bastante positiva é integrar-se à vida escolar da criança, acompanhando as lições de casa, atividades, aliás esta deve ser a atitude correta de qualquer pai ou mãe, independente de apresentarem distúrbios. E sempre deixando claro que também tiveram dificuldades quando pequenos, que ninguém nasce sabendo e que, com um pouco de esforço, é possível acompanhar os ensinamentos na escola e na vida. A família deve ainda dar atenção ao indivíduo com distúrbio sem sufocá-lo, sem esquecer-se de outros membros da família. Viver em comunhão de forma que todos apóiem todos e nunca tratando o indivíduo com distúrbio de aprendizagem como se fosse um deficiente inútil, primeiro porque estes distúrbios não são impedimentos para uma vida normal, segundo porque nem os deficientes graves devem ser tratados como inúteis. Cabe à família integrar o indivíduo ao máximo dentro e fora de casa, pois é um indivíduo normal, apenas tem dificuldade em um ou outro segmento da aprendizagem. Ao invés de se lamentar, a melhor forma de administrar é incentiva-lo às artes e esportes que, além de auxiliá-lo no desenvolvimento de coordenação motora e no aprendizado de forma geral, ainda abrirão possibilidades de carreiras.
(...) Os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem as causas físicas ou psicológicas, nem análise das conjunturas sociais. É preciso compreedê-los a partir de um enfoque multidimensional que almagame fatores orgânicos cognitivos, afetivos, sociais, tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem 
inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade.

Acredito que há uma chance para todos enquanto seres humanos. Acredito que aonde há vida, há uma uma razão para existir.
Acredito que independente de fatores intrínsicos ou extrínsicos ao ser humano, há uma chance de vida, há o que fazer, o que aprender para si mesmo e para compartilhar com o outro. Vivemos em sociedade. Vivemos com diferenças. Vivemos com a certeza que todos sabemos algo e que podemos fazer algo  bem feito. Acredito que a educação deve sempre investir em seus profissionais para auxiliar no desenvolvimento e crescimento do aluno e que possa possibilitar cada vez mais o seu próprio  aprendizado com prazer, com descoberta, com motivação, com superação e que vale a pena acreditar em si e no outro. Que pode-se construir um caminho mais ampliado de recursos  e de muita vontade para viver de bem consigo mesmo e  com o outro. Que se pode encontrar alternativas para quem ensina e para quem aprende, fazer da escola um lugar de prazer em aprender e viver, que a vida sempre nos leva a aprender, com ou sem problemas. E ressalto que as palavras abaixo descritas formam uma bela mensagem para cada um de nós  e é uma bela resposta para o questionamento acima:
"O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo que o cerca - uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência, moldado pela cultura. E essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Poderá ser que ninguém consiga atingir plenamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior". (Albert Einstein)    
(Trabalho Acadêmico em Psicopedagogia)
Rosangela Lucineia Scheuer Vali
Joinville / Setembro de 2000

#EuMeAmarro #EuAmoMuito!!!!



Escrita Espelhada - Definição e Ações!

ABC 
O motivo mais comum para as crianças, em fase de alfabetização, escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções espaciais.



A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.

Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita em espelho.

Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são:
déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória.
As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.

Outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada “fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras, escreve-se uma palavra.

Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em função da maturidade do sujeito.Mesmo sabendo que o ambiente poderá influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o crescimento do individuo.

Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio.
Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas.
A ideia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a reflexão linguística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.
Portanto notamos que a escrita espelhada é considerada normal na idade da alfabetização, por vários estudiosos. Podemos ajudar a criança através do treino e do contato com a leitura e escrita, e com o tempo esses hábitos serão adequados.

Uma abordagem Especial para
Pais e Professores
Escrita Espelhada e Alfabetização
DE:  Solange Moll Passos

É comum nos primeiros registros escritos observarmos as crianças escrevendo letras, números e palavras de trás para frente. Por que isto acontece? Em primeiro lugar, trata-se de um fato normal no processo de aprendizagem da linguagem escrita porque nas primeiras tentativas a criança ainda não sabe todas as regularidades. Por exemplo: em nossa cultura se lê e se escreve da esquerda para a direita, ao contrário de outras culturas como a árabe e a hebraica que escrevem da direita para a esquerda, ou ainda os chineses, que escrevem de cima para baixo.

Também é necessário compreender que a criança em fase de alfabetização está adquirindo a noção de direita e esquerda. No entanto, pode ser auxiliada no desenvolvimento desta competência através de jogos e brincadeiras que envolvam principalmente o corpo. Este conhecimento, dentre outros, é muito importante para a alfabetização.

De qualquer forma, nesses primeiros passos no caminho da alfabetização, é frequente os pais ficarem angustiados ao observarem estas escritas espelhadas acompanhadas também de falta de letras ou mistura de letras e números. O ideal é deixar seus filhos fazerem suas tentativas, pois as crianças, conforme pesquisas realizadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (pesquisadoras reconhecidas internacionalmente por seus trabalhos sobre alfabetização), começam a construir a língua escrita muito antes de entrarem no ensino formal.

De acordo com Zorzi (2000):
“Por muito tempo e, de modo bastante insistente, temos sido levados a ver, nos erros e enganos que as crianças fazem ao escrever, indícios de distúrbios e patologias. Os espelhamentos de letras são um exemplo típico desta maneira, até mesmo parcial e distorcida, de compreendermos o que é a aprendizagem.”

As crianças podem, a princípio, além da escrita espelhada, escrever “formiga” com poucas letras e “boi” com muitas. Isso acontece porque, no pensamento das crianças, a formiga é pequena, logo precisa de poucas letras, exemplo: CFAO. Já o boi é grande, então precisa de muitas letras: JAJNSHSJAKOV. Em outros casos, elas utilizam as letras do próprio nome em ordem diferente para muitas palavras. Mais adiante passam por outra fase e então escrevem uma letra para cada vez que pronunciam um som.

E assim a criança segue gradualmente em sua investigação, até atingir a escrita convencional.

Não existe criança que não sabe nada sobre a escrita. O que acontece é que a criança pensa sobre a escrita formulando hipóteses sobre ela, para compreender o que a mesma significa. Isto não quer dizer que ela não precisa de um mediador para aprender a ler e escrever. A ação de um mediador é imprescindível para fazer com que a hipótese da criança entre em conflito e assim proporcione o seu avanço.

Feuerstein (1980 apud Beyer, 1996, p. 75) diz:

Por meio do conceito da experiência da aprendizagem mediada (EAM) nós nos referimos à forma como os estímulos emitidos pelo meio são transformados por um agente ‘mediador’, usualmente um pai, um irmão ou outra pessoa do círculo da criança. Este agente mediador, motivado por suas intenções, cultura e envolvimento emocional, seleciona e organiza o mundo dos estímulos para a criança. O mediador seleciona os estímulos que são mais apropriados e então os filtra e organiza; ele determina o surgimento ou desaparecimento de certos estímulos e ignora outros. Através desse processo de mediação, a estrutura cognitiva da criança é afetada.

Mas, muitas vezes, quando se ouve dizer que uma criança de 5 anos está lendo e escrevendo, logo vem aquela preocupação: será que meu filho de 6 anos tem problemas? Neste caso é melhor agir com bom senso, respeitando o ritmo de cada um. A escola deve ser parceira dos pais, dizendo-lhes quando percebe algo que mereça mais atenção.

Zorzi (2000) também comenta:

Estamos, como adultos, fortemente contaminados com noções rígidas de “certo” e “errado”: se a criança está agindo ou pensando da mesma forma que nós, então ela sabe, ela está certa, está aprendendo. Caso contrário, se ela assimila, ou entende uma situação de uma maneira distinta da nossa, que não está de acordo com nossas concepções e crenças, então ela está errada. Não está aprendendo. E, se não está aprendendo, então deve ter dificuldades, problemas, e assim por diante.

Há uma preocupação exagerada para que se leia cada vez mais cedo. O mais sensato é baixar a ansiedade, acompanhar o desenvolvimento da criança, confiar na escola do seu filho e proporcionar um ambiente rico em leitura e escrita, regado com muita paciência e persistência.

No mais é curtir e guardar estas primeiras tentativas de escrita com o mesmo valor dado às primeiras palavras e os primeiros passos.

Referências/Registros:
http://www.escolabr.com/portal/modules/planet/view.article.php?11612
http://www.psicosol.com/escrita-espelhada-que-bicho-e-esse/

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